A poesia é para comer, em largas dentadas de raiva, sentindo a dor em cada letra, a tristeza de cada rima, a solidão de cada quadra, o pecado em cada falta de pontuação,
Amanhã há de ser outro dia em que me pergunto até onde vai a poesia,
Como vais proibir o resulto significado que já não há em ti,
Como seremos nos parando sem amar, o momento de calar o sofrimento,
e ficar sós a sós, inventando tristezas e mágoas, silêncios e vultos
Amanhã há de ser outro dia, apesar da poesia comida, da hora perdida, dos abraços perdidos, dos sonhos sonhados, dos sons calados, das vozes amarguradas,
Apesar de tudo, as horas ainda passam...
Sem comentários:
Enviar um comentário