quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Paz, Calma
O que hoje quero é paz, tranquilidade serena, sentada à beira mágoa, comigo mesmo, na minha eterna saudade de ser só, só eu comigo, esquecendo o velho vizinho que lentamente entrega despojos de pão aos pombos, acariciandos à distância de um banquete digno de reis, esquecendo as ondas que entregam barulho oco aos nossos ouvidos, as crianças que correm pelo passeio inocente, gritando a infância que lhes sobra, as bicicletas remoendo a vida, enrolando-a em correntes de metal, e, no meio disto tudo, eu, sentado no corrimão cinzento de pedra, calmo,
há momentos em que ao pensar para onde vamos, decidimos parar e ver o mar ir à distância de um sonho.
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